A Verdade Gera o Ódio

Eu poderia falar sobre as minhas férias felizes, sobre as tardes bem acompanhada, sobre reencontrar e conhecer pessoas ...
Mas quero falar da verdade. Da minha verdade.
Pouco conheço de mim, mas tenho orgulho do que sei. 
Sou sim Forfunática, estranha e diferente. Uso coisas que chamam atenção, sofro de vaidade ao averso das convenções. Me permito falar alto, gargalhar e me sujar. Na dor prefiro o grito ao silêncio. Sou conforto antes de pose.

De certo, sou atriz o suficiente para fingir cegueira perante o desprezo alheio. Escuto, e as vezes me calo. Não por ignorância, e sim por ceticismo.

Definitivamente, sou capaz de ser mais uma boneca impecável e incompleta. Ser vazia de conteúdo, fútil e descartável é muito mais simples do que ousar.

Porém, não me agrada agradar. Morro de rir com as tentativas de me fazer negar quem eu sou.